E a Medicina, a que será que se destina?

Ao começar a escrever esta memória, lembrei-me de uma letra de música de autoria do grande Aldir Blanc, que aliás usei em meu convite de aniversário quando completei 50 anos idade, em 1998. Chama-se 50 anos – Bodas de Sangue e foi musicada pelo pianista Cristóvão Bastos, se não me engano. Dizia assim: Eu vim aqui prestar contas / De poucos acertos / De erros sem fim / Eu tropecei tanto as tontas / Que acabei chegando no fundo de mim / O filme da vida não quer despedida / E me indica: ache a saída. Posso até relativizar esta história de erros e acertos, tropeços, despedidas, sangue, prestação de contas. Não quero ser dramático. Mas de fato, aquilo que o também médico Aldir escreveu me leva a pensar no filme de minha vida, particularmente diante dos 50 anos que completei na prática de medicina – de uma determinada modalidade, mas sempre Medicina. Mas vamos lá.

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