Voyage au Canada

No final dos anos 80, através de duas amigas, Sonia Terra e Eleonor Conill, eu comecei a prestar atenção no que acontecia no Canadá em matéria de saúde. Eu fazia mestrado na ENSP, tinha intenção de escrever uma dissertação sobre a construção do SUS, sendo que a experiência canadense, já com uma década de consolidação, me parecia sob medida para aprender mais sobre tal objeto.  … Continuar lendo Voyage au Canada

De Brasília ao Rio São Francisco e mais além: um roteiro não convencional

O rio São Francisco não banha Brasília. Nem passa perto. Mas nem por isso podemos considerá-lo como um estranho em nossa cidade. Primeiro, porque se nos movermos umas poucas dezenas de quilômetros para o Leste, já estaremos em sua bacia. O Rio Preto, que nasce no DF corre para o São Francisco. O município de Formosa já é totalmente são – franciscano e, aliás, algumas … Continuar lendo De Brasília ao Rio São Francisco e mais além: um roteiro não convencional

Viagem a Portugal (VI): do Minho ao Alentejo

O plano, no princípio, era seguir rumo ao Norte, à Galícia e Santiago de Compostela. Mas Ponte de Lima foi mais sedutora, e por ali ficamos. Até porque aquelas montanhas a nordeste nos atraiam. E por elas fomos. Caminhos tranqüilos, que acompanham o curso-acima do rio Lima. Natureza exuberante, às vezes até com um toque tropical. Cidades grandes não há, mas é raro andar mais … Continuar lendo Viagem a Portugal (VI): do Minho ao Alentejo

Viagem a Portugal (IV): no Douro, em Amarante

O rio Douro não tem, possivelmente, nada a ver com ouro. Este, os portugueses vieram buscar no Brasil. Ele nasce na Espanha, com o nome de Duero, palavra que não tem outro significado em castelhano a não ser o de nomeá-lo. Dos altos picos da Serra de Urbión, a mais de dois mil metros de altitude, ele rola através do norte de Portugal para buscar … Continuar lendo Viagem a Portugal (IV): no Douro, em Amarante

Pequena história cubana

Era 1982 e um brasileiro ir a Cuba representava uma aventura arriscada. Mas mesmo assim fomos, eu e Eliane, minha companheira, numa viagem sinuosa, passando primeiro pelo México. O visto, então, era um procedimento totalmente clandestino para nós brasileiros. Nada de carimbos! As próprias marcas do grampeador usado para prender em nossos passaportes um papelucho eram vistas com suspeita pelos agentes da ditadura. Ouvi mesmo … Continuar lendo Pequena história cubana

Viagem a Portugal (II): Entre a Cruz e a Espada

Para sair de Lisboa há um dilema a ser resolvido: qual estrada tomar? Sim, porque há sempre mais de uma opção. Em geral, existem grandes rodovias, padrão ‘União Europeia”, com largas pistas de rolamento, muito bem conservadas, sinalizadas, limpas e… pagas. Porém, o ideal é ir pelas vias colaterais, nem sempre com acesso bem sinalizado, também de boa qualidade, embora bem mais estreitas. Mas é … Continuar lendo Viagem a Portugal (II): Entre a Cruz e a Espada

Viagem ao Brasil Real

BRASIL REAL FOTONo século XIX foram marcantes as viagens de europeus pelo Brasil, estimulados pelo exotismo de nossa terra e pelas facilidades então abertas pela abertura do país às chamadas “nações amigas”. Na época, Saint-Hillaire, Langsdorff, Burton, Von Martius e muitos outros narraram aos seus compatriotas ávidos de informações suas observações sobre aquele mundo ignoto, em tons que variavam do maravilhado ao perplexo.

A era das viagens ao Brasil, entretanto, não acabou. Eu mesmo tenho feito algumas, por Minas Gerais e também por Goiás, passando por lugares tão variados como Andrequicé, São João da Aliança, Serro, Niquelândia, São Gonçalo do Rio Preto, Vila Propício, Senador Modestino Gonçalves, Forte, Itamarandiba, Cavalcanti, Capelinha, Muquem, Araçuaí, Padre Bernardo, Itacambira, além de outras comarcas remotas e pouco conhecidas. Conto agora a vocês uma parte do que vi e senti, no que poderia chamar de autênticas viagens ao “Brasil-Real”. Continuar lendo “Viagem ao Brasil Real”

Mais médicos… Mais? Do mesmo tipo?

O Brasil certamente precisa de “mais” médicos, mas também precisa de doutores bem qualificados, formados dentro de uma mentalidade diferente, na qual o compromisso social esteja acima – bem acima! – das injunções corporativas. Mas carece, também, de ações de governo mais conseqüentes, de agentes políticos mais responsáveis, de corporações mais sensíveis e menos agressivas e, principalmente, de cidadãos mais bem informados… Leia mais clicando aqui! Continuar lendo Mais médicos… Mais? Do mesmo tipo?