Ouvi há dias uma sacada interessante, a respeito dos três “B” que orientam as principais bancadas no Congresso Nacional: Bala, Boi e Bíblia.
Não resisti à oportunidade de acrescentar algo mais, com temas iniciados pela mesma letra.
Bancada da Bola (muito em evidência depois que Marin conheceu o banco de reserva na Suíça…)
Bancada da Bolada: (sempre existiu, pujante, mas tem sido muito iluminada pelos holofotes nesses tempos de Lava Jato e Zelotes. Na prática tal bancada deve e treme, mas não paga…)
Bancada da Bomba (ou das pautas idem, que tem seu mentor na figura de Eduardo TNT Cunha. Atenuante: talvez sofram de amnésia em relação aos anos 90, quando se escandalizavam com práticas idênticas por parte dos adversários…)
Bancada dos Bonzinhos (sabe aqueles que sentam em cima da própria cauda e juram não ter nada a ver com tudo isso que está aí e que jamais apoiaram, em tempo algum, coisas como essas que se vê hoje…)
Bancada do Bônus (querem levar vantagem em tudo… Seu lema: primeiro o meu!)
Banca do Basta (condescendentes no passado, incendiários hoje – precisa dizer mais?)
Bancada dos Brother (se é para defender um par, um irmão, um igual, são capazes de atropelar a razão e mover mundos e fundos – acreditam que Judas, por exemplo, não foi traidor, apenas teve um lapso de memória e deve ter uma nova chance…)
Bancada da Boa-Vida (trabalham de terça a quinta, tiram quatro meses de férias por ano, fazem ponte em todos os feriados – mesmo que caiam na quarta feira – e não perdem o São João, o Bumba Meu Boi, a Festa da Uva, o Festival da Cachaça de Pintópolis e outros festejos igualmente relevantes…)
Bancada da B… (os que estão por lá e ficam calados, apostando no pior ou fingindo de mortos, mas de olho no incêndio que toma conta do circo…)