
Pandemonia (2): O triunfo das nulidades
Esta semana, a insólita figura pela qual temos a má sorte de sermos governados, sim, ele mesmo, o inominável Messias, em seu destempero habitual, foi à TV, em cadeia nacional, para deblaterar contra as medidas que o mundo todo vem tomando contra a atual pandemia. Contrariou geral, não só os governadores e prefeitos brasileiros que já haviam se antecipado, mas também seu vice Mourão e seu Ministro da Saúde (que logo lhe abriu as pernas docemente), como também os cientistas, a imprensa séria, os governantes do todo o mundo civilizado. Deixou os cidadãos deste país sem saber pra onde ir. Até daquele norte-americano, do qual ele lambe as botas sofregamente, ele se desviou. Como este sujeito não deve ter o hábito de ler jornais, pelo menos os mais sérios, provavelmente ainda não soubesse que seu ídolo havia voltado atrás em tal questão. Mas não lhe faltaram os aplausos de sua legião de aloprados. Parece que a sua reconhecida especialidade de atirar no próprio pé está se aprimorando, tanto que agora consegue alvejar a própria nuca. Mas o pior não seria nada disso, pois o curso de tais acontecimentos poderá dar à sua alcateia de seguidores fanatizados a sensação de que seu “mito” mais uma vez agiu corretamente. Continuar lendo “Pandemonia (2): O triunfo das nulidades”