Não votei em Dilma, não sou petista e me decepcionei com o partido, como tantos no Brasil. Isso não faz com que eu faça companhia a gente como Cunha, Bolsonaro, Aécio, Agripino e outros. Isso também não me impede de deplorar a arbitrariedade e o constrangimento a que submeteram um cidadão que nem sequem foi intimado a depor. Minha pouca simpatia por Luiz Inácio hoje se converteu em antipatia visceral contra esse Sergio Moro, típico magistrado de província, que quer consertar o mundo a golpes de voluntarismo, sempre sob a luz dos holofotes ou, quem sabe, guiado por estes. Moro é daqueles sujeitos que se levanta à noite, abre a geladeira para beber água e quando a luz acende… dá uma entrevista – e espera um prêmio…  Até Marco Aurélio Mello se horrorizou contra mais esta “morada”. Vamos combinar? Prá governo ruim o melhor é eleição, não golpe. Dia 13 vem aí, os que se arvoram de serem os únicos “patriotas” se agitam e a autoproclamada “voz das ruas” vai querer intimidar esta democracia de fachada que na verdade temos. Fora Dilma, Lula na prisão – e que venha o caos, de cujo âmago obscuro sairá um salvador da pátria, um bolsonaro ou algo assim. Será que alguém ainda se lembra do que foram os anos Collor? Este sistema político fajuto, essas eleições custeadas pelo poder econômico, esses partidos de aluguel, esses candidatos de Bíblia, Bola & Bala – tudo continuará como dantes. E a classe mérdia poderá passear pela Paulista com seus carros comprados em 72 suaves prestações, sem ciclistas e sem pedestres soltos para atrapalhar. O Brasil precisa de … SAL GROSSO!