“Cabeça de velho” é o nome que me soa mais familiar. Pelo menos é o nome que vejo as pessoas usarem aqui no Goiás e em Minas. Mas ela é também conhecida como leiteiro, flor de criança, neve da montanha. Euphorbia leucocephala, é como a chamam os botânicos, significando o segundo nome exatamente “cabeça branca”. Não está nas ruas, seu porte é pequeno para isso, mas sim nos quintais e jardins de quantas fazendas e casas de subúrbio ou de cidades do interior por aí. Já viram? Quem não viu não sabe o que está perdendo… Seu único problema é que tem florada de curta duração, logo quando o tempo esfria, entre maio e junho. Depois de lhe caírem as flores,  lembra apenas um pé de mandioca (a cuja família pertence, aliás), com aspecto bastante comum e sem graça. Mas no seu auge florístico, simplesmente exagerado, de uma brancura ímpar, é de tirar o fôlego!;

Ela forma um arbusto de até de três metros de altura e copa arredondada, que permite poda criativa, dando-lhes formas diferentes, de globo, de cone etc. Embora belíssima, essa planta pode ser perigosa, dotada que é de grande toxidade em suas folhas, da mesma forma que algumas variedades de mandioca. Cuidados são exigidos, portanto, nos ambientes onde haja crianças e animais.

Esta eu fotografei na encosta do Vale do Urubu, na Estrada que sobe da Estrada do Paranoá até a Torre de TV Digital.